Hélio Oiticica é? João Pedro nº13

Onde Hélio Oiticica nasceu?-João Pedro nº13

Em que ano nasceu Artur luiz piza?

quarta-feira, 10 de novembro de 2010

Grupo 6-Luiza, Rafael, André e Camila



Rafael no29-Fotos



André Toledo no3 fotos


Marilá Dardot e Fabio Morais-Luiza Gavini no20

Em que livro você construiria sua casa?


A maquete inicial em 3D:

LONGE DAQUI, AQUI MESMO

Marilá e Fabio basearam-se em um lugar inacabado, porém sempre em construção e um lugar acolhedor.
Eles gostariam que as pessoas que lá passassem fosse como uma aventura onde houvessem trocas, onde os visitantes se imaginassem em cômodos, corredores e até se perdessem para se reencontrarem.Entretanto tudo relacionado a literatura.
Todos os cômodos e corredores têm papeis de paredes, tapetes no chão, e alguns cômodos tinham azulejos sobre livros, de desenhos e os tijolos também fazem parte da obra.
No cômodo central do labirinto havia um livro do: "O pequeno príncipe gigante".















O ninho, Hélio Oiticica-João Pedro nº13



Foto do Hélio Oiticica- João Pedro nº13


Placa de identificação da obra de Hélio Oiticica- João Pedro nº13










PLACA DE IDENTIFICAÇÃO DA OBRA

Sobre hélio Oiticica- João Pedro nº13

Helio Oiticica (Rio de Janeiro RJ 1937 - idem 1980). começou, junto com o irmão César oiticia (1939).

Neste ano, escreve seu primeiro texto sobre artes plásticas; a partir daí o registro escrito de reflexões sobre arte e sua produção torna-se um hábito. Participa do Grupo Frente em 1955 e 1956 e, a partir de 1959, integra o Grupo Neoconcreto. Abandona os trabalhos bidimensionais e se interessa por outras formas de expressão, procurando retirar a pintura do quadro e levá-la para o espaço; cria relevos espaciais, bólides, capas, estandartes, tendas e penetráveis.

Em 1964, começa a criar as chamadas manifestações ambientais. Na abertura da mostra Opinião 65, no MAM/RJ, protesta quando seus amigos integrantes da escola de samba Mangueira são impedidos de entrar, sendo expulso do museu. Realiza, então, uma manifestação coletiva em frente do museu, na qual os Parangolés são vestidos pelos amigos sambistas. Participa das mostras Opinião 66 e Nova Objetividade Brasileira, apresentando, nesta última, a manifestação ambiental Tropicália. Em 1968, realiza no Aterro do Flamengo a manifestação coletiva Apocalipopótese, da qual fazem parte seus Parangolés, os Ovos de Lygia Pape (1929) e o Dog´s Act de Rogério Duarte. Em 1969, realiza na Whitechapel Gallery, em Londres, o que chama de Whitechapel Experience, apresentando o projeto Éden. Vive em Nova York durante a maior parte da década de 70, período no qual é bolsista da Fundação Guggenheim, participa da mostra Information, no MoMa, e retorna ao Brasil em 1978.

Em 1981, é criado no Rio de Janeiro o Projeto Helio Oiticica, destinado a preservar, analisar e divulgar sua obra, dirigido por Lygia Pape, Luciano Figueiredo (1948) e Waly Salomão (1943-2003). Entre 1992 e 1997, o Projeto HO realiza uma grande mostra retrospectiva, itinerante pelas cidades de Roterdã (Holanda), Paris (França), Barcelona (Espanha), Lisboa (Portugal), Mineápolis (Estados Unidos) e Rio de Janeiro. Em 1996, a Secretaria Municipal de Cultura do Rio de Janeiro funda o Centro de Artes Helio Oiticica, que pretende abrigar todo o acervo do artista e colocá-lo à disposição do público.

Bienal Internacional de Arte de São Paulo - André 03


A Bienal de São Paulo (ou ainda Bienal Internacional de Arte de São Paulo) é uma exposição de artes que, ocorre a cada dois anos na cidade de São Paulo. O evento é responsável por projetar a obra de artistas internacionais desconhecidos e por refletir as tendências mais marcantes no cenário artístico global: é considerada um dos três principais eventos artístico internacional, junto da Bienal de Veneza e da Documenta de Kassel.
O evento costuma acontecer no Pavilhão Ciccillo Matarazzo do Parque do Ibirapuera, o prédio também é conhecido como Prédio da Bienal, projetado por Oscar Niemeyer.

A primeira Bienal de São Paulo ocorreu em 1951 devido aos esforços do empresário e mecenas Francisco Matarazzo Sobrinho (1892 - 1977) e de sua esposa Yolanda Penteado. A segunda edição ficou famosa por trazer ao Brasil a até então inédita no país Guernica, de Pablo Picasso.

É a primeira exposição de arte moderna de grande porte realizada fora dos centros culturais europeus e norte-americanos. Sua origem articula-se a uma série de outras realizações culturais em São Paulo - Museu de Arte de São Paulo Assis Chateaubriand - Masp (1947), Teatro Brasileiro de Comédia - TBC (1948), Museu de Arte Moderna de São Paulo - MAM/SP (1949) e Companhia Cinematográfica Vera Cruz (1949) - que aponta para o forte impulso institucional que as artes recebem na época, beneficiado por mecenas como Ciccillo Matarazzo e Assis Chateaubriand (1892 - 1968). Concebida no âmbito do MAM/SP, a 1ª Bienal é realizada em 20 de outubro de 1951 na esplanada do Trianon, local hoje ocupado pelo Masp. O espaço, projetado pelos arquitetos Luís Saia e Eduardo Kneese de Mello, dá lugar a 1.800 obras de 23 países, além da representação nacional.

A 1ª Bienal traz ao Brasil, pela primeira vez, obras de Pablo Picasso (1881 - 1973), Alberto Giacometti (1901 - 1966), René Magritte (1898 - 1967), George Grosz (1893 - 1959) etc., além de apresentar a produção brasileira de Lasar Segall (1891 - 1957), Victor Brecheret (1894 - 1955), Oswaldo Goeldi (1895 - 1961), Jorge Mori entre outros. Os prêmios concedidos à escultura Unidade Tripartida de Max Bill (1908 - 1994) e à tela Formas de Ivan Serpa (1923 - 1973) são sintomas da atenção despertada pelas novas tendências construtivas na arte. Fundador da Hochschule für Gestaltung Ulm [Escola Superior da Forma], em Ulm (1951), Max Bill é o principal responsável pela entrada do ideário concreto na América Latina, sobretudo na Argentina e no Brasil, no período após a Segunda Guerra Mundial (1939-1945). A exposição do artista em 1951 no Masp e a presença da delegação suíça na 1ª Bienal, no mesmo ano, abrem as portas do país para as novas linguagens plásticas, que passam a ser amplamente exploradas.

A obra que mais me interessou na Bienal, durante minhq visita foi o Ninho feito por Hélio Oitcica.


Fontes:http://pt.wikipedia.org/wiki/Bienal_Internacional_de_Arte_de_S%C3%A3o_Paulo

terça-feira, 9 de novembro de 2010

29º Bienal de Artes - Grupo 6



Terreiro - Lembrança e Esquecimento, de Ernerto Neto// Camila nº04


" Terreiro Lembrança e Esquecimento"


A obra de Ernesto Neto, instalada no 2º piso do pavilhão da 29ª Bienal de São Paulo, é uma pausa para descansar e absorver a Exposição.
O artista carioca, conhecido pela realização de esculturas que pedem a interação com o público, optou pela instalação de um “Terreiro”, um espaço onde o público pudesse descansar e conhecer outras pessoas. A partir disso, trocar idéias sobre a exposição, refletir e absorver o que realmente importou no longo trajeto da Bienal.




O “Terreiro” é um espaço lúdico de tecidos suspensos, sustentados por canos e bases de areia com formas arredondadas que criam sensações e impressões diversas: dedos enormes, aconchego e proteção. Ao mesmo tempo, as cores utilizadas na obra são vibrantes e revigoram a energia para seguir em frente, brincar e manter o interesse vivo.






Lembranças de Ernesto Neto:









Um pouco mais sobre o artista:

A arte de Ernesto Neto remete, muitas vezes, a associações com o interior do corpo humano. Ele próprio descreve sua obra como uma exploração e uma representação da paisagem interna do organismo. Em suas esculturas o artista busca inteiração com seu público. É importante para o artista que o telespectador interaja ativamente e fisicamente com seu trabalho, seja tocando, cheirando ou sentindo.

Com passagens acadêmicas pelo Museu de Arte Moderna do Rio de Janeiro e pela Escola de Artes Visuais Parque Lage, Ernesto Neto tornou-se um dos mais conceituados artistas plásticos contemporâneos da atualidade.




segunda-feira, 8 de novembro de 2010

Foto da Bienal - Marcelo Pistone no. 21 e João Pedro no.13



Marcelo e João Pedro na porta da Bienal de Arte de São Paulo.

sábado, 6 de novembro de 2010

Ai Weiwei-Marcelo Pistone no.21


Signos de Ai Weiwei
Ai Weiwei
Ai Weiwei é um artista chinês, curador, designer arquitetônico, comentador social e ativista na luta pelos direitos humanos. É um dos artistas mais festejados atualmente no circuito de arte mundial.
Nasceu em Pequim em 1957. Seu pai Ai Qing foi denunciado durante a revolução cultural na China e enviado para um campo de trabalho com sua mãe, Gao Ying. Depois de alguns anos, voltaram para casa.
Em 1978 Ai Weiwei se matriculou na Academia de Cinema de Pequim. No mesmo ano, foi um dos fundadores da arte vanguarda do grupo "Estrelas" mas o grupo se desfez em 1983. De 1981 até 1993, exilou-se voluntariamente em Nova Yorque fazendo arte de performance. Em 1993, Ai voltou para China porque seu pai ficou doente. Em 1999, construiu um complexo de casas e abriu um estúdio de design FAKE na China. Em 2007, projetou o estádio olímpico "Ninho de Pássaro" em Pequim para os Jogos Olímpicos de 2008. Ai Weiwei criou o "Circle of Animals" (2010) (Círculo de Animais), que são váreas cabeças de bronze de todos os signos do horóscopo chinês, e foram expostas na 29ª Bienal de São Paulo.Elas são uma cópia das que estão no palácio imperial da China. Elas são as peças centrais do relógio de água do palácio. O governo comunista resolveu demolir o enorme ateliêr de Ai e então o artista organizou um protesto contra isto. Para inpedí-lo, o governo chinês colocou Ai Weiwei em prisão domiciliar, sendo liberado no dia 8 de novembro de 2010.

Fontes de pesquisa:
http://www.29bienal.org.br/FBSP/pt/Participantes/Paginas/Ai-Weiwei.aspx
www.wikipedia.org/wiki.com.br
www.artdaily.com/index.asp?int_sec=2&int_new=41312
www1.folha.uol.com.br
Revista Veja, edição de 29/09/2010

sexta-feira, 3 de setembro de 2010

Ilustração de cordel- André- 03

Ilustração de cordel- Rafael Cassoli- 29

O que é Xilogravura?- Marcelo-21 , André - 03, Rafael- 29


Xilogravura é a técnica de gravura na qual se utiliza madeira como matriz e possibilita a reprodução da imagem gravada sobre papel ou outro suporte adequado. È um processo muito parecido com um carimbo.

É uma técnica em que se entalhar na madeira, com ajuda de instrumento cortante, a figura ou forma (matriz) que se pretende imprimir. Em seguida usa-se um rolo de borracha embebecida em tinta, tocando só as partes elevadas do entalhe. O final do processo é a impressão em alto relevo em papel ou pano especial, que fica impregnado com a tinta, revelando a figura. Entre as suas variações do suporte pode-se gravar em linóleo (linoleogravura) ou qualquer outra superfície plana. Além de variações dentro da técnica, como a xilogravura de topo.
Xilogravura popular brasileira
A xilogravura popular é uma permanência do traço medieval da cultura portuguesa transplantada para o Brasil e que se desenvolveu na literatura de cordel. Quase todos os xilografos populares brasileiros, principalmente no Nordeste do país, provêm do cordel. Entre os mais importantes presentes no acervo da Galeria Brasiliana estão Abraão Batista, José Costa Leite, J. Borges, Amaro Francisco, José Lourenço e Gilvan Samico.

fonte: wikipedia.org

Ignácio Loyola Brandão- Rafael Augusto Cassoli 29


Ignácio de Loyola Lopes Brandão nasceu em Araraquara - SP, no dia 31 de julho de 1936,dia de Santo Ignácio de Loyola, filho de Antônio Maria Brandão, contador, funcionário da Estrada de Ferro Araraquarense, e de Maria do Rosário Lopes Brandão. Foram, ao todo, cinco irmãos: Luiz Gonzaga (1933), Francisco de Assis (1934 - já falecido), Ignácio, José Maria (1946 - já falecido) e João Bosco (1953).
Inicia seus estudos na escola primária de D. Cristina Machado, em 1944, onde cursa o primeiro ano. No ano seguinte transfere-se para a escola da professora D. Lourdes de Carvalho. Seu pai, que chegou a publicar histórias em jornais locais e que conseguiu formar uma biblioteca com mais de 500 volumes, o incentivou a ler desde que foi alfabetizado. Fascinado por dicionários, chegou a trocar com seus colegas de classe palavras por bolinhas de gude e figurinhas. Mais tarde, esse fato acabou se transformando no conto "O menino que vendia palavras", primeiro a ser publicado pelo autor.

Em 1946, passa a estudar no Colégio Progresso de Araraquara. Participa de concurso de desenho patrocinado pelo Consulado da França com o tema "Como você vê a Paris libertada", sendo agraciado com os livros "Pinóquio" e "O barba azul".
Em 1955, inicia o curso científico, muito embora admita hoje que foi por engano. "Deveria ter me inscrito no clássico, mais apropriado para quem pretendia se dedicar a Humanas".

A Folha Ferroviária, semanário da cidade de Araraquara, publica no dia 16 de agosto de 1952 uma crítica do filme "Rodolfo Valentino", primeiro texto de Ignácio. Dias depois, o jornal Correio Popular daquela cidade a reproduz.

Dado o primeiro passo, o precoce escritor passa a escrever reportagens, críticas de cinema e entrevistas em outro diário de Araraquara, O Imparcial. Nele aprende a arte da tipografia, lidando com composição com linotipo, clichê em zinco e paginação em chumbo. Em 1955 inaugura a primeira coluna social da cidade.

Se apaixona pelo cinema e participa, em 1953, das filmagens de "Aurora de uma cidade", semidocumentário dirigido por Wallace Leal. No ano seguinte funda o Clube de Cinema de Araraquara.

Concluído o curso científico, em 1956, muda-se para São Paulo e vai trabalhar no jornal Última Hora, tendo ali permanecido por nove anos. Um fato interessante marca sua admissão. Aguardando para ser entrevistado, ouve o chefe de reportagem perguntar quem sabia falar inglês, pois precisava de uma entrevista com o irmão do presidente do Estados Unidos, General Eisenhower, que se encontrava na cidade. Sem pestanejar o biografado disse "Eu sei". Fez a entrevista, com seu inglês capenga aprendido no ginásio e nos filmes que assistiu em Araraquara. Sua entrevista teve chamada de primeira página. Como seu francês, também aprendido no ginásio, era bem melhor que o inglês, ganhou status de entrevistador de personalidades internacionais.Em 1961, participa como figurante de O Pagador de Promessas, dirigido por Anselmo Duarte, baseado em peça homônima de Dias Gomes, vencedor no Festival de Cannes em 1962.
No ano seguinte parte para a Itália, onde pretendia trabalhar como roteirista em Cinecittà. Para poder viver por lá, enquanto seu sonho não se realiza, manda reportagens para a Ultima Hora, faz sinopses de roteiros e faz coberturas — como a da morte do Papa João XXIII — para a TV Excelsior. Nessa época afirma que assistiu 53 vezes ao filme "Oito e meio" de Federico Fellini, o que, segundo admitiu, o influenciou na feitura do seu romance "Zero".

Na sua volta ao Brasil, começa a escrever o romance "Os imigrantes", com seu amigo araraquarense José Celso Martinez Correa. Nessa época Zé Celso dirigia a peça de grande sucesso, "Os pequenos burgueses", que Ignácio afirma ter assistido mais de 100 vezes. O romance, por não haver acordo quanto ao nome do personagem principal, não chegou a ser concluído.

Em 1965, usando de uma divulgação inovadora, lança seu primeiro livro: "Depois do sol" (contos).

No ano seguinte começa a trabalhar na revista Cláudia, como redator, chegando a redator chefe dois anos depois.

Em 1968, ocorre o lançamento de "Bebel que a cidade comeu", seu primeiro romance. O livro é adaptado para o cinema por Maurice Capovilla, com Rossana Ghessa no papel-título e roteiro do próprio Ignácio, Capovilla e Mário Chamie. O filme recebe o Prêmio Governador do Estado de São Paulo de "Melhor Roteiro Cinematográfico". Ainda nesse ano, o escritor recebe o Prêmio Especial do I Concurso Nacional de Contos do Paraná por "Pega ele, Silêncio", publicado posteriormente em "Os melhores contos do Brasil". Sua mãe falece, aos 60 anos.
Em 1970 casa-se com a Maria Beatriz Braga, psicóloga, ligação que duraria até 1978. Trabalha nas revistas "Realidade" e em "Setenta".

Desde 1960 Ignácio tinha na cabeça uma idéia surgida de um conto — sobre um grupo de amigos que vai a uma vila em busca de um garoto que teria música na barriga — escrito para uma antologia de histórias urbanas organizada por Plínio Marcos para a Editora Senzala e que não chegaria a ser lançada. Escreveu, depois, diversas novelas paralelas a ela, ao mesmo tempo em que colecionava recortes de jornais, prospectos e anúncios. Com isso, reuniu material que lhe permitia ter um retrato sem retoques do homem comum, vivendo numa cidade violenta e num clima ditatorial. Em 1974, escreve o romance, com 800 páginas iniciais, sob o título "A inauguração da morte".

Feita a primeira revisão, são cortadas 150 páginas. Entrega, então, o texto ao amigo e escritor Jorge de Andrade, que sugeriu novos cortes — acatados pelo autor. Jorge comenta o romance com Luciana Stegagno Picchio, que lecionava Literaturas Portuguesa e Brasileira na Universidade de Roma. Luciana se interessa pelo texto, já com o título de "Zero" e, após lê-lo, encaminha o livro para a editora Feltrinelli, de Milão, que o publica em uma série intitulada "I Narratori", onde Ignácio fica na companhia do ilustre João Guimarães Rosa, único brasileiro até então publicado.

Em 1975, após o lançamento de "Zero" no Brasil, Ignácio participa de inúmeros encontros com seus leitores, debatendo sua obra e a situação do país. No primeiro encontro, realizado no Teatro Casa Grande, no Rio de Janeiro, ele contou com a presença de João Antônio, Wander Priolli, José Louzeiro, Antônio Torres e Juarez Barroso.

Em julho de 1976 "Zero" recebe o prêmio de "Melhor Ficção", concedido pela Fundação Cultural do Distrito Federal. Em novembro o livro é censurado pelo Ministério da Justiça e sua venda é proibida. Lança "Dentes ao sol" (romance) e "Cadeiras proibidas" (contos) e, em 1977, o infanto-juvenil "Cães danados".

Escreve "Cuba de Fidel: viagem à ilha proibida" (livro-reportagem), após participar, em 1978, do júri do Prêmio Casa de Las Américas.

"Zero" é liberado pela censura em 1979. Passa a viver com a jornalista Angela Rodrigues Alves, união que duraria até 1982. Deixa o jornalismo para se dedicar integralmente à literatura.

Nova York, Flórida, Georgetown, Albuquerque, Tucson, San Diego foram as cidades em cujas universidades o autor fez conferências, em 1980, a convide da Fundação Fullbright, dos EUA.

Em 1981, sai o romance "Não verás país nenhum". Visita a Nicarágua por ocasião das comemorações do segundo aniversário da Revolução Sandinista.

"É gol" (narrativa-homenagem ao futebol) é lançado em 1982. A convite da Fundação Alemã de Intercâmbio Cultural, viaja em março para Berlim, onde permanece por dezesseis meses. Lá, publica "Oh-ja-ja-ja", uma seleta de seu diário berlinense, ainda inédito em português.

Voltando ao Brasil, em 1983, publica "Cabeças de segunda-feira" (contos).

Em 1984, lança "O verde violentou o muro", onde narra sua experiência alemã. O senador italiano Amintore Fanfani lhe entrega o Prêmio IILA, do Instituto Ítalo-Latino-Americano, pelo romance "Não verás país nenhum", publicado na Itália no ano anterior. Assume a vice-presidência da União Brasileira de Escritores, onde permanecerá até 1986.

Participa das Jornadas Literárias na cidade de Passo Fundo (RS), em 1985. Desde então, lá comparece a cada dois anos para participar do evento. Lança o romance "O beijo não vem da boca".

Em 1986, volta a Berlim, como convidado especial, para participar dos festejos dos 750 anos da cidade. Participa de encontro sobre literatura brasileira promovido pela Universidade de Colônia, na Alemanha, ao lado de João Ubaldo Ribeiro e Haroldo de Campos. Casa-se com a arquiteta Márcia Gullo e participa, como figurante, de "No país dos tenentes", filme de João Batista de Andrade.

"O ganhador" (romance) e "O homem do furo na mão" (contos) são lançados em 1987. O primeiro receberia, no ano seguinte, os Prêmios Pedro Nava (da Academia Brasileira de Letras) e Associação Paulista de Críticos de Arte (APCA) na categoria "Melhor Romance". "Não verás país nenhum" é encenado no Teatro José de Alencar, em Fortaleza, sob a direção de Júlio Maciel.

Em 1988, lança o volume de contos e crônicas "A rua de nomes no ar". No ano seguinte, "Manifesto verde", que havia sido publicado em 1985 como brinde do Círculo do Livro, é lançado comercialmente. Publica o álbum infanto-juvenil "O homem que espalhou o deserto".

Como diretor de redação da revista Vogue, Ignácio volta ao jornalismo, em 1990. Passa a escrever crônicas para o jornal Folha da Tarde.

"Zero", um espetáculo de dança realizado pelo Balé da Cidade, inspirado em seu romance homônimo, é apresentado no Teatro Municipal de São Paulo no ano de 1992. Vai à Zurique, na Suíça, onde participa de leituras de sua obra.

Em 1993, começa a escrever uma crônica no caderno "Cidades" de "O Estado de São Paulo" que, a partir de 2000, seria transferida para o "Caderno 2". Seu pai falece, aos 88 anos.

No ano de 1995 realiza três lançamentos: "O anjo do adeus" (romance), "Strip-tease de Gilda" (crônicas) e "O menino que não teve medo do medo" (infanto-juvenil).

Afligido por fortes tonturas, descobre existir um aneurisma cerebral. Submete-se, em maio de 1996, a uma bem-sucedida cirurgia, que dura onze horas.

Publica "Veia bailarina", em 1997, onde conta sua experiência como aneurisma. Em 15 de abril inaugura, no Instituto Moreira Salles de São Paulo, a série "O escritor por ele mesmo".

Em 1998, publica "Sonhando com o demônio", seu terceiro livro de crônicas. No ano seguinte é lançado "O homem que odiava a segunda-feira (contos).

Recebe o Prêmio Jabuti de "Melhor Livro de Contos", em 2000, por "O homem que odiava a segunda-feira".

Fonte: wikipedia.org
http://www.releituras.com/ilbrandao_bio.asp

Artur Luiz Piza- André 03


Arthur Luiz Piza nasceu em 1928 em São Paulo, onde teve seu primeiro contato com as artes. Nos anos 40, estudou pintura e afresco com Antonio Gomide. Os estudos de gravura se deram com Friedlaender, em Paris, a partir de 1953. Dedicou-se logo depois à aquarela e à colagem. Participou diversas vezes da Bienal de São Paulo com várias premiações.
Na França, participou do Salão de Maio (1953, 1956, 1958 e 1965) e da Bienal de Paris. Entre 1951 e 1963, participou das Bienais de São Paulo; em 1959, da Documenta de Kassel Entre 1951 e 1963, participou das Bienais de São Paulo; em 1959, da Documenta de Kassel Marcou presença na Bienal de Veneza em 1966. Foram numerosas suas participações em salões e coletivas de âmbito nacional e internacional, bem como suas exposições individuais pelo mundo: Nova York, Paris etc.
No livro A criação plástica em questão, declarou o artista: "Gravar para mim é rasgar, cortar, desarraigar uma superfície que resiste. E quanto mais resiste, mais decisiva será a marca deixada. Mais tarde, na tiragem da prova, este ato de cavar resulta em relevo, o qual receberá o papel. Todo o instrumento convém a esta agressão: buril, goiva, prego, martelo... Minha experiência pessoal dá preferência a toda sorte de goivas manejadas a martelo. Cada golpe de goiva é definitivo como o som de um instrumento."
Entre dezembro de 1998 e janeiro de 1999, expôs no Instituto Moreira Salles, São Paulo; em 2002, a Pinacoteca do Estado organizou uma importante retrospectiva e a editora Cosac Naify lançou um catálogo de seus relevos desde 1958 e expôs na Márcia Barrozo do Amaral Galeria de Arte, Rio de Janeiro. Em outubro de 2008 realiza uma exposição individual no Gabinete.
O Gabinete de Arte Raquel Arnaud representa o artista desde 1973.


Fonte:http://www.raquelarnaud.com/artistas_main.asp?artistaId=6

segunda-feira, 30 de agosto de 2010

Literatura de Cordel-Por: Marcelo no. 21 André no.03 Camila no.4 João P. no. 13 Luiza no. 20 Rafael no. 29




VENDA ILEGAL

O pássaro da natureza
comia graviola
mas com toda sua beleza
foi parar na gaiola

-Esse pássaro vai me dar uma grana.

O caçador Jarimir
sem pençar na sua felicidade
deu-lhe um tiro de dormir
por pura maldade

-(barulho de tiro)

O danado levou para casa
na gaiola trancafiou
machucou uma asa
quase quebrou

-Hê, hê, hê, hê!

Apareceu um enteressado
para o bicho comprar
o caçador ficou estressado
na hora de negociar

-Quanto tá o pássaro?
-200 reais.
-200? Que caro! Eu pago 100!
-Não! 200 ou nada!
-Eu ofereço 150 e é a última oferta!
-Tá bom!

No caminho da moradia
foi parado por policiais
disseram que era covardia
cativar os animais

-É proibido cativar os animais selvagens. É muita covardia.
-Olha, eu te dou 70 reais se você me deixar ir.
-70?Não conta para ninguém que eu aceitei.

O prefeito que passava
com seus olhos de rapina
logo, logo suspeitava
era caso de propina

-Eu ouvi bem?
-Hã? Que? Quando?!
-Sei sei é propina né?
-Não, não!
-Ótimo me acompanhem até o tribunal.

Ia tudo se explicar
lá na frente do juíz
e o pássaro ia voltar
novamente a ser feliz

-Vocês dois estão presos por cativar animais selvagens e por propina.Caso encerrado!

FIM

Feres Lourenço Khoury-Por Marcelo no. 21




Nasceu em 28 de maio de 1951, em Urupês, no interior do Estado de São Paulo. O pai era libanês e a mãe, filha de imigrantes do Líbano. Seus primeiros anos da vida foram marcados pela influência da cultura árabe.
A família do pai de Feres era de boa condição social, o pai estudou num colégio francês. A mãe estudara em São Paulo e gostava muito de música e estimulou, nos filhos, a busca do conhecimento.
Aos três anos Feres se mudou para Catanduva, onde os pais abriram um comércio. Entre 15 e 16 anos, participou de diversos concursos de artes e salões para jovens em cidades daquela região, como São José do Rio Preto.
Seus primeiros desenhos refletiam a influência das formas geométricas do cubismo.
Uma de suas paixões era o teatro e, como era próprio dos anos 1960, estudou muito folclore e as raízes regionais. Assim, Feres participou de diversas montagens, como a de Morte e Vida Severina, baseada em um poema de João Cabral de Melo Neto.
Em 1972, entrou na FAU. A partir do terceiro ano, envolveu-se com a gravura, sendo monitor da artista plástica Renina Katz.
Em 1974, expôs na Trienal Latino-Americana de Grabado, realizada em Buenos Aires, e intensificou a exibição de seus trabalhos a partir de fins dos anos 1970.
Ficou amigo do artista plástico Rubens Matuck, sempre envolvido com gravuras, exposições, discussões de arte e a fundação da Editora João Pereira.
Feres conheceu a Luise Weiss, sua futura esposa, em 1979 e participaram intensamente de um projeto, voltado para a produção de obras artesanais, em pequena tiragem e de extrema qualidade.
Recebeu o 1º prêmio da 8ª Mostra de Gravura da Cidade de Curitiba, em 1988.
Em 1991, realizou, como dissertação de mestrado na ECA, sob orientação de Regina Silveira, a série Vanitas, sobre as vaidades humanas. Feres começou então a perceber melhor a importância do texto como elemento estimulador das artes visuais. Passou a usar letras e trechos escritos em seus trabalhos.
A gravura ocupa um lugar muito importante na obra de Feres. Para realizar boa parte das obras que lhe renderam destaque na primeira metade da década de 1990, desenvolveu um caderno com numerosos estudos das possibilidades visuais do trabalho em branco e preto. Em 1995, a Coleção Artistas da USP publicou um livro com boa parte de seu trabalho em gravura esboçado naquele caderno.
A pesquisa do doutorado de Feres, em 1994, com o título Transmutação do livro mudo, também na ECA, foi um exercício plástico a partir de um livro de alquimia. Surgiu assim um trabalho mais abstrato, com passagens de cores do negro para o vermelho. Foi contemplado com a Bolsa Vitae de Arte/Gravura em 1996.
Em 1998, ele fez a exposição Obras em negro, em branco e em rubro, no Paço das Artes, em que as cores mais quentes também se fazem presentes.
Feres desenvolve ainda obras bem figurativas, com pinturas de bules, xícaras e lâmpadas, a partir de utensílios cotidianos.
Posteriormente, em 2000, começou a realizar pinturas enormes, com dez metros de comprimento, que exigem, além de conhecimento técnico, uma série de decisões em termos daquilo que será representado. São introduzidos nesses rolos elementos como o ouro e a prata.
Feres alterna as técnicas. A mais constante é a da gravura, mas passa pela aquarela e a feitura de cadernos e livros, onde é possível encontrar desde anotações com frases de escritores a desenhos de imagens extraídas da natureza. Eles funcionam como a memória do artista que incluem lembranças de viagens como China e Nova York.
Atualmente, é professor da FAU, na Universidade São Judas e na Santa Marcelina.


Fonte:
http://www.itaucultural.org.br/
www.artcanal.com.br/oscardambrosio/feres.htm

sexta-feira, 27 de agosto de 2010

Desde 1990, ocupa a cadeira 32 da Academia Brasileira de Letras, cujo patrono é Manuel José de Araújo Porto Alegre, o barão de Santo Ângelo.
Em 1993, foi eleito para a cadeira 18 da Academia Pernambucana de Letras, cujo patrono é o escritor Afonso Olindense.
Assumiu a cadeira 35 na Academia Paraibana de Letras em 9 de outubro de 2000, cujo patrono é Raul Campelo Machado, sendo recepcionado pelo acadêmico Joacil de Brito Pereira.





Obras selecionadas

  • Uma mulher vestida de Sol, (1947);
  • Cantam as harpas de Sião ou O desertor de Princesa, (1948);
  • Os homens de barro, (1949);
  • Auto de João da Cruz, (1950);
  • Torturas de um coração, (1951);
  • O arco desolado, (1952);
  • O castigo da soberba, (1953);
  • O Rico Avarento, (1954)
  • Auto da Compadecida, (1955);
  • O casamento suspeitoso, (1957);
  • O santo e a porca, (1957);
  • O homem da vaca e o poder da fortuna, (1958);
  • A pena e a lei, (1959);
  • Farsa da boa preguiça, (1960);
  • A Caseira e a Catarina, (1962);
  • As conchambranças de Quaderna, (1987);
  • Fernando e Isaura, (1956)"inédito até 1994";

Ariano Suassuna- João Pedro nº13

Ariano Suassuna nasceu na Cidade da Paraíba que hoje nós conhecemos como João Pessoa. Ariano viveu os primeiros anos de sua vida no Sítio Acauã, no sertão do estado da Paraíba.
Aos três anos de idade (1930), Ariano passou por um dos momentos mais difíceis de sua vida, seu pai fora assassinado no Rio de Janeiro.
Em Taperoá, fez seus primeiros estudos e assistiu pela primeira vez a uma peça de mamulengos( também chamados de fantoches), e a um desafio de viola.





Este era Ariano Suassuna