

Nasceu em 28 de maio de 1951, em Urupês, no interior do Estado de São Paulo. O pai era libanês e a mãe, filha de imigrantes do Líbano. Seus primeiros anos da vida foram marcados pela influência da cultura árabe.
A família do pai de Feres era de boa condição social, o pai estudou num colégio francês. A mãe estudara em São Paulo e gostava muito de música e estimulou, nos filhos, a busca do conhecimento.
Aos três anos Feres se mudou para Catanduva, onde os pais abriram um comércio. Entre 15 e 16 anos, participou de diversos concursos de artes e salões para jovens em cidades daquela região, como São José do Rio Preto.
Seus primeiros desenhos refletiam a influência das formas geométricas do cubismo.
Uma de suas paixões era o teatro e, como era próprio dos anos 1960, estudou muito folclore e as raízes regionais. Assim, Feres participou de diversas montagens, como a de Morte e Vida Severina, baseada em um poema de João Cabral de Melo Neto.
Em 1972, entrou na FAU. A partir do terceiro ano, envolveu-se com a gravura, sendo monitor da artista plástica Renina Katz.
Em 1974, expôs na Trienal Latino-Americana de Grabado, realizada em Buenos Aires, e intensificou a exibição de seus trabalhos a partir de fins dos anos 1970.
Ficou amigo do artista plástico Rubens Matuck, sempre envolvido com gravuras, exposições, discussões de arte e a fundação da Editora João Pereira.
Feres conheceu a Luise Weiss, sua futura esposa, em 1979 e participaram intensamente de um projeto, voltado para a produção de obras artesanais, em pequena tiragem e de extrema qualidade.
Recebeu o 1º prêmio da 8ª Mostra de Gravura da Cidade de Curitiba, em 1988.
Em 1991, realizou, como dissertação de mestrado na ECA, sob orientação de Regina Silveira, a série Vanitas, sobre as vaidades humanas. Feres começou então a perceber melhor a importância do texto como elemento estimulador das artes visuais. Passou a usar letras e trechos escritos em seus trabalhos.
A gravura ocupa um lugar muito importante na obra de Feres. Para realizar boa parte das obras que lhe renderam destaque na primeira metade da década de 1990, desenvolveu um caderno com numerosos estudos das possibilidades visuais do trabalho em branco e preto. Em 1995, a Coleção Artistas da USP publicou um livro com boa parte de seu trabalho em gravura esboçado naquele caderno.
A pesquisa do doutorado de Feres, em 1994, com o título Transmutação do livro mudo, também na ECA, foi um exercício plástico a partir de um livro de alquimia. Surgiu assim um trabalho mais abstrato, com passagens de cores do negro para o vermelho. Foi contemplado com a Bolsa Vitae de Arte/Gravura em 1996.
Em 1998, ele fez a exposição Obras em negro, em branco e em rubro, no Paço das Artes, em que as cores mais quentes também se fazem presentes.
Feres desenvolve ainda obras bem figurativas, com pinturas de bules, xícaras e lâmpadas, a partir de utensílios cotidianos.
Posteriormente, em 2000, começou a realizar pinturas enormes, com dez metros de comprimento, que exigem, além de conhecimento técnico, uma série de decisões em termos daquilo que será representado. São introduzidos nesses rolos elementos como o ouro e a prata.
Feres alterna as técnicas. A mais constante é a da gravura, mas passa pela aquarela e a feitura de cadernos e livros, onde é possível encontrar desde anotações com frases de escritores a desenhos de imagens extraídas da natureza. Eles funcionam como a memória do artista que incluem lembranças de viagens como China e Nova York.
Atualmente, é professor da FAU, na Universidade São Judas e na Santa Marcelina.
Fonte:
http://www.itaucultural.org.br/
www.artcanal.com.br/oscardambrosio/feres.htm
A família do pai de Feres era de boa condição social, o pai estudou num colégio francês. A mãe estudara em São Paulo e gostava muito de música e estimulou, nos filhos, a busca do conhecimento.
Aos três anos Feres se mudou para Catanduva, onde os pais abriram um comércio. Entre 15 e 16 anos, participou de diversos concursos de artes e salões para jovens em cidades daquela região, como São José do Rio Preto.
Seus primeiros desenhos refletiam a influência das formas geométricas do cubismo.
Uma de suas paixões era o teatro e, como era próprio dos anos 1960, estudou muito folclore e as raízes regionais. Assim, Feres participou de diversas montagens, como a de Morte e Vida Severina, baseada em um poema de João Cabral de Melo Neto.
Em 1972, entrou na FAU. A partir do terceiro ano, envolveu-se com a gravura, sendo monitor da artista plástica Renina Katz.
Em 1974, expôs na Trienal Latino-Americana de Grabado, realizada em Buenos Aires, e intensificou a exibição de seus trabalhos a partir de fins dos anos 1970.
Ficou amigo do artista plástico Rubens Matuck, sempre envolvido com gravuras, exposições, discussões de arte e a fundação da Editora João Pereira.
Feres conheceu a Luise Weiss, sua futura esposa, em 1979 e participaram intensamente de um projeto, voltado para a produção de obras artesanais, em pequena tiragem e de extrema qualidade.
Recebeu o 1º prêmio da 8ª Mostra de Gravura da Cidade de Curitiba, em 1988.
Em 1991, realizou, como dissertação de mestrado na ECA, sob orientação de Regina Silveira, a série Vanitas, sobre as vaidades humanas. Feres começou então a perceber melhor a importância do texto como elemento estimulador das artes visuais. Passou a usar letras e trechos escritos em seus trabalhos.
A gravura ocupa um lugar muito importante na obra de Feres. Para realizar boa parte das obras que lhe renderam destaque na primeira metade da década de 1990, desenvolveu um caderno com numerosos estudos das possibilidades visuais do trabalho em branco e preto. Em 1995, a Coleção Artistas da USP publicou um livro com boa parte de seu trabalho em gravura esboçado naquele caderno.
A pesquisa do doutorado de Feres, em 1994, com o título Transmutação do livro mudo, também na ECA, foi um exercício plástico a partir de um livro de alquimia. Surgiu assim um trabalho mais abstrato, com passagens de cores do negro para o vermelho. Foi contemplado com a Bolsa Vitae de Arte/Gravura em 1996.
Em 1998, ele fez a exposição Obras em negro, em branco e em rubro, no Paço das Artes, em que as cores mais quentes também se fazem presentes.
Feres desenvolve ainda obras bem figurativas, com pinturas de bules, xícaras e lâmpadas, a partir de utensílios cotidianos.
Posteriormente, em 2000, começou a realizar pinturas enormes, com dez metros de comprimento, que exigem, além de conhecimento técnico, uma série de decisões em termos daquilo que será representado. São introduzidos nesses rolos elementos como o ouro e a prata.
Feres alterna as técnicas. A mais constante é a da gravura, mas passa pela aquarela e a feitura de cadernos e livros, onde é possível encontrar desde anotações com frases de escritores a desenhos de imagens extraídas da natureza. Eles funcionam como a memória do artista que incluem lembranças de viagens como China e Nova York.
Atualmente, é professor da FAU, na Universidade São Judas e na Santa Marcelina.
Fonte:
http://www.itaucultural.org.br/
www.artcanal.com.br/oscardambrosio/feres.htm
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