Hélio Oiticica é? João Pedro nº13

Onde Hélio Oiticica nasceu?-João Pedro nº13

Em que ano nasceu Artur luiz piza?

segunda-feira, 30 de agosto de 2010

Literatura de Cordel-Por: Marcelo no. 21 André no.03 Camila no.4 João P. no. 13 Luiza no. 20 Rafael no. 29




VENDA ILEGAL

O pássaro da natureza
comia graviola
mas com toda sua beleza
foi parar na gaiola

-Esse pássaro vai me dar uma grana.

O caçador Jarimir
sem pençar na sua felicidade
deu-lhe um tiro de dormir
por pura maldade

-(barulho de tiro)

O danado levou para casa
na gaiola trancafiou
machucou uma asa
quase quebrou

-Hê, hê, hê, hê!

Apareceu um enteressado
para o bicho comprar
o caçador ficou estressado
na hora de negociar

-Quanto tá o pássaro?
-200 reais.
-200? Que caro! Eu pago 100!
-Não! 200 ou nada!
-Eu ofereço 150 e é a última oferta!
-Tá bom!

No caminho da moradia
foi parado por policiais
disseram que era covardia
cativar os animais

-É proibido cativar os animais selvagens. É muita covardia.
-Olha, eu te dou 70 reais se você me deixar ir.
-70?Não conta para ninguém que eu aceitei.

O prefeito que passava
com seus olhos de rapina
logo, logo suspeitava
era caso de propina

-Eu ouvi bem?
-Hã? Que? Quando?!
-Sei sei é propina né?
-Não, não!
-Ótimo me acompanhem até o tribunal.

Ia tudo se explicar
lá na frente do juíz
e o pássaro ia voltar
novamente a ser feliz

-Vocês dois estão presos por cativar animais selvagens e por propina.Caso encerrado!

FIM

Feres Lourenço Khoury-Por Marcelo no. 21




Nasceu em 28 de maio de 1951, em Urupês, no interior do Estado de São Paulo. O pai era libanês e a mãe, filha de imigrantes do Líbano. Seus primeiros anos da vida foram marcados pela influência da cultura árabe.
A família do pai de Feres era de boa condição social, o pai estudou num colégio francês. A mãe estudara em São Paulo e gostava muito de música e estimulou, nos filhos, a busca do conhecimento.
Aos três anos Feres se mudou para Catanduva, onde os pais abriram um comércio. Entre 15 e 16 anos, participou de diversos concursos de artes e salões para jovens em cidades daquela região, como São José do Rio Preto.
Seus primeiros desenhos refletiam a influência das formas geométricas do cubismo.
Uma de suas paixões era o teatro e, como era próprio dos anos 1960, estudou muito folclore e as raízes regionais. Assim, Feres participou de diversas montagens, como a de Morte e Vida Severina, baseada em um poema de João Cabral de Melo Neto.
Em 1972, entrou na FAU. A partir do terceiro ano, envolveu-se com a gravura, sendo monitor da artista plástica Renina Katz.
Em 1974, expôs na Trienal Latino-Americana de Grabado, realizada em Buenos Aires, e intensificou a exibição de seus trabalhos a partir de fins dos anos 1970.
Ficou amigo do artista plástico Rubens Matuck, sempre envolvido com gravuras, exposições, discussões de arte e a fundação da Editora João Pereira.
Feres conheceu a Luise Weiss, sua futura esposa, em 1979 e participaram intensamente de um projeto, voltado para a produção de obras artesanais, em pequena tiragem e de extrema qualidade.
Recebeu o 1º prêmio da 8ª Mostra de Gravura da Cidade de Curitiba, em 1988.
Em 1991, realizou, como dissertação de mestrado na ECA, sob orientação de Regina Silveira, a série Vanitas, sobre as vaidades humanas. Feres começou então a perceber melhor a importância do texto como elemento estimulador das artes visuais. Passou a usar letras e trechos escritos em seus trabalhos.
A gravura ocupa um lugar muito importante na obra de Feres. Para realizar boa parte das obras que lhe renderam destaque na primeira metade da década de 1990, desenvolveu um caderno com numerosos estudos das possibilidades visuais do trabalho em branco e preto. Em 1995, a Coleção Artistas da USP publicou um livro com boa parte de seu trabalho em gravura esboçado naquele caderno.
A pesquisa do doutorado de Feres, em 1994, com o título Transmutação do livro mudo, também na ECA, foi um exercício plástico a partir de um livro de alquimia. Surgiu assim um trabalho mais abstrato, com passagens de cores do negro para o vermelho. Foi contemplado com a Bolsa Vitae de Arte/Gravura em 1996.
Em 1998, ele fez a exposição Obras em negro, em branco e em rubro, no Paço das Artes, em que as cores mais quentes também se fazem presentes.
Feres desenvolve ainda obras bem figurativas, com pinturas de bules, xícaras e lâmpadas, a partir de utensílios cotidianos.
Posteriormente, em 2000, começou a realizar pinturas enormes, com dez metros de comprimento, que exigem, além de conhecimento técnico, uma série de decisões em termos daquilo que será representado. São introduzidos nesses rolos elementos como o ouro e a prata.
Feres alterna as técnicas. A mais constante é a da gravura, mas passa pela aquarela e a feitura de cadernos e livros, onde é possível encontrar desde anotações com frases de escritores a desenhos de imagens extraídas da natureza. Eles funcionam como a memória do artista que incluem lembranças de viagens como China e Nova York.
Atualmente, é professor da FAU, na Universidade São Judas e na Santa Marcelina.


Fonte:
http://www.itaucultural.org.br/
www.artcanal.com.br/oscardambrosio/feres.htm

sexta-feira, 27 de agosto de 2010

Desde 1990, ocupa a cadeira 32 da Academia Brasileira de Letras, cujo patrono é Manuel José de Araújo Porto Alegre, o barão de Santo Ângelo.
Em 1993, foi eleito para a cadeira 18 da Academia Pernambucana de Letras, cujo patrono é o escritor Afonso Olindense.
Assumiu a cadeira 35 na Academia Paraibana de Letras em 9 de outubro de 2000, cujo patrono é Raul Campelo Machado, sendo recepcionado pelo acadêmico Joacil de Brito Pereira.





Obras selecionadas

  • Uma mulher vestida de Sol, (1947);
  • Cantam as harpas de Sião ou O desertor de Princesa, (1948);
  • Os homens de barro, (1949);
  • Auto de João da Cruz, (1950);
  • Torturas de um coração, (1951);
  • O arco desolado, (1952);
  • O castigo da soberba, (1953);
  • O Rico Avarento, (1954)
  • Auto da Compadecida, (1955);
  • O casamento suspeitoso, (1957);
  • O santo e a porca, (1957);
  • O homem da vaca e o poder da fortuna, (1958);
  • A pena e a lei, (1959);
  • Farsa da boa preguiça, (1960);
  • A Caseira e a Catarina, (1962);
  • As conchambranças de Quaderna, (1987);
  • Fernando e Isaura, (1956)"inédito até 1994";

Ariano Suassuna- João Pedro nº13

Ariano Suassuna nasceu na Cidade da Paraíba que hoje nós conhecemos como João Pessoa. Ariano viveu os primeiros anos de sua vida no Sítio Acauã, no sertão do estado da Paraíba.
Aos três anos de idade (1930), Ariano passou por um dos momentos mais difíceis de sua vida, seu pai fora assassinado no Rio de Janeiro.
Em Taperoá, fez seus primeiros estudos e assistiu pela primeira vez a uma peça de mamulengos( também chamados de fantoches), e a um desafio de viola.





Este era Ariano Suassuna